Talvez um dia vamos
aos lugares que sempre escolhi
e caminhe pelos jardins
onde o sol bate mais forte.
E voltemos a brincar descalços
sem a pressa da hora
e sem o medo do tempo.
Que continue o medo do escuro
e de um tal velho do saco.
Que me preserve as lembranças
onde tudo foi bom
que continue os mares
e os lugares que ainda não fui
seja tudo aquilo que eu ainda não sei.
(Cássio Almeida)
quinta-feira, 29 de maio de 2008
terça-feira, 27 de maio de 2008
Velhos caminhos
Ando solto sem fronteiras
vôo longe
como pássaros que migram.
Não me convém o caminho escolher
no meio da encruzilhada sigo o meu coração.
Pois a vida que escolhi é mar
tão imenso, cheio de mistérios
que nos dá inspiração e força
visto pelos olhos certeiros.
Quando muito é profundo apenas
como um abismo sem fim
visto pelos olhos errados não sei
apenas quem sabe
ainda não avistaram o horizonte.
Fui pelo caminho que o coração escolheu
e sabe-se lá o que a maré nos irá trazer
guardo tudo.
Pois quando o mar secar
o sol apagar
e o coração esvair-se
de tudo terei guardado
começará o momento nostálgico
e visitarei os velhos caminhos.
(Cássio Almeida)
São e o Dragão
O tempo errado que eu não sei
talvez na vida real nunca existiu
e o São sozinho
hoje São de todos derrotou o Dragão.
Libertou o espirito bandido
que hoje cospe fogo nas ruas
vaga a solta, a nos soprar os ouvidos.
Agora matamos o Dragão e não mais o leão,
e o guerreiro São que ainda nos vive
segue a caça com o seu cavalo branco.
E nas batalhas da vida
somos nós os guerreiros de São
a brigar nos dias de hoje
com a alma do Dragão.
(Cássio Almeida)
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