terça-feira, 27 de maio de 2008

Velhos caminhos


Ando solto sem fronteiras
vôo longe
como pássaros que migram.
Não me convém o caminho escolher
no meio da encruzilhada sigo o meu coração.
Pois a vida que escolhi é mar
tão imenso, cheio de mistérios
que nos dá inspiração e força
visto pelos olhos certeiros.
Quando muito é profundo apenas
como um abismo sem fim
visto pelos olhos errados não sei
apenas quem sabe
ainda não avistaram o horizonte.
Fui pelo caminho que o coração escolheu
e sabe-se lá o que a maré nos irá trazer
guardo tudo.
Pois quando o mar secar
o sol apagar
e o coração esvair-se
de tudo terei guardado
começará o momento nostálgico
e visitarei os velhos caminhos.

(Cássio Almeida)

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