segunda-feira, 23 de março de 2009
Um dia ainda aprendo
Um dia ainda aprendo, que a vida é muito mais do que apenas um viver, e viva mais, e não me preocupe tanto. A vida é algo tão sublime, que é quase um pecado desperdiça-la com coisas tão pequenas. Era para ser proibido não viver simplesmente.
Um dia ainda aprendo, a não querer ser sempre o certinho, e entenda que o equilibrio só existe por que Deus e o Diabo são vizinhos. Nem sempre estar errado é o fim do mundo, basta apenas saber usar os erros para mudar.
Um dia ainda aprendo, que o horóscopo não é um Nostradamus que prevê o futuro, e entenda que os caminhos a seguir, vai ser você que preverá. Ninguém sabe melhor o que fazer do que nós mesmos.
Um dia ainda aprendo, que a melhor forma de se aventurar, é não pensar no perigo de fazê-lo. Apenas vá lá e faça, e você perceberá de repente o que é emoção de verdade.
Um dia ainda aprendo, que abrir o coração e dizer tudo o que penso, realmente é o melhor a fazer. Fale, simplesmente fale tudo o que sente para a pessoa amada, e você entenderá que a pior dor, é a dor de um sentimento guardado.
E se depois de tanto esforço, você não entender nada, não se preocupe, a fórmula de viver a vida é não saber de tudo.
Mas mesmo assim, um dia ainda aprendo, que por mais que eu tente entender a vida, mais eu fico sem entende-la. A partir daí, quem sabe esqueço de tentar filosofar sobre o inexplicável mundo do ser, o universo infinito, e sem perder o compasso, apenas viva.
(Cássio Almeida)
segunda-feira, 9 de março de 2009
Um certo Outono
Eu te amo assim,
como as folhas que caem no Outono sem saber por que,
e depois voltam como se fosse um novo dia,
e as folhas se renovam, e renova-se o amor.
Eu te amo assim,
e as folhas vão caindo galho por galho
e o vento sopra inquieto
nos levando cada vez mais longe.
De mãos dadas nós caminhamos
e as folhas secas vão fazendo barulho
lembrando que a gente é feliz.
Eu te amo assim,
como um ano que não termina, minuto por minuto
como um Outono sem fim.
(Cássio Almeida)
O homem e a lua
Até hoje muitas pessoas não acreditam que o Homo Sapiens Sapiens pisou na lua, sim o homem. Eu sinceramente ou até ingenuamente acredito que o homem pisou na lua sim. Apesar de todas as conspirações que cercam um dos episódios mais importantes da humanidade. Mas uma coisa que me impressiona mesmo nessa odisséia, é como eles conseguiram chegar lá.
É muita tecnologia. Muita tecnologia naquela época, imaginem agora o que podem fazer, aonde podem chegar. Daqui a pouco (acredito) ir à lua vai ser como ir de Porto Alegre a São Paulo, tão simples como andar de bicicleta. Mas perguntam: _Ah! Por que então o homem não voltou a lua?
Não sei! E não vai ser o fulano da esquina que vai me explicar por que o homem não voltou a lua. Mas há uma resposta, e seja lá por que, nada vai mudar e manchar esse feito histórico.
A lua, que nos brinda com sua beleza, brilho e toda magia que a envolve. A lua dos poetas, a lua dos casais apaixonados, a lua dos lobos, a lua das marés, a lua do eclipse, a nossa lua, a lua de tantos, a mesma lua que o homem pisou e que causa tantas contradições. A lua realmente é algo fantástico.
Por isso admiro tanto esse feito.
Pois o homem conquistou o que nós só conquistamos nos sonhos. Ele pisou em um lugar que nós só imaginamos como é. Na verdade, eu não gostaria de pisar na lua e desvendar os seus mistérios, pois seria como um mágico contando o seu truque. E olhar a lua da janela não teria tanta graça, perderia o romantismo, e as serenatas nunca mais seriam as mesmas.
(Cássio Almeida)
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