quinta-feira, 30 de julho de 2009
Cais do Porto
O amor içou as velas
e partiu,
como um pássaro que migra
como um dia que passa
como um vento que soprou.
E o que não parte, fica
como cicatriz marcada na pele,
um sentimento infinito
uma saudade que não passa
uma folha no chão
uma poesia no canto
um olhar no horizonte nesse mar gigante.
As ondas que batem nas pedras
vem e vão ao ritmo do coração,
e a lágrima que outrora me falta
cai serena como uma chuva de verão.
Mas logo me vem à calma
que nos mostra que a vida é feita de partidas e chegadas.
E na beira do Cais a gente sorri.
O nosso coração é um porto
cheio de idas e vindas,
de encontros e desencontros,
onde a gente sempre se despede
mas para onde o amor sempre retorna.
(Cássio Almeida)
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Um comentário:
nessa hora até as palavras me faltam... esta hora da qual deslumbro algo gigantesco e perfeito, não sei o que dizer, não sei com que palavras elogiar,com medo de quebrar tal encanto que estou sentindo.
Então vou somente agradecer por nos proporcionar algo tão grandioso como esta poesia!
Parabéns meu amigo!
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