quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Não sei quase nada do que acho que sei


Não sei...
Não sei quase nada do que acho que sei
meros devaneios perdidos
pois se achados, quão irão se perder.

Não sei quase nada do que acho que sei
quando suspiro forte
vento inquieto que passou calado.

Outrora me veio um olhar brilhante
que mais parecia um vagalume perdido
era a lâmpada de cima da cabeça
que não havia acendido com a luz das idéias.

Não sei quase nada do que acho que sei que existe no Mundo,
quase nada.
Mas ainda sei que existem coisas incomparáveis
coisas que nem todo mundo conseguem sentir.

Da vida, ainda salvam-se os que entendem o algo a mais,
os que lêem as entrelinhas,
os que ainda avistam um horizonte melhor mesmo no escuro.

Não sei quase nada do que acho que sei,
principalmente do coração.
Mas enquanto seguem brigando os sentimentos, salva-se de longe ainda o amor.

(Cássio Almeida)

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom amor, gostei! Ficou tri massa!! Te amo meu poeta preferido! Beijãoo