quarta-feira, 1 de agosto de 2007

A casa da árvore


Engenheiro criança que era
fabricava aquela casa da árvore.
Sem cálculos, ora, sem cálculos,
apenas madeira, serrote,
prego e martelo.
Algumas horas, alguns cortes nos dedos,
algumas felpas e marteladas nas mãos.
Mas enfim estava lá,
pronta para habitar,
e talvez pronta para cair,
acho que precisava de cálculos, ora, de cálculos.
Mas engenheiro criança ingênuo que era
fabriquei aquela casa da árvore.
Casa minha, caso queiras,
aluguei a casa.
Inquilinos da imaginação.
Moram agora ali,
no topo logo acima do mundo,
sob um céu de vidro,
sob um céu de mistérios,
que só mesmo nos sonhos
um dia possa endendê-lo.
Pois nos sonhos, o que não é possível?
Talvez no lugar onde se fabriquem os sonhos
encontre algum universo mal resolvido.
Casa minha, caso queiras,
aluguei a casa da árvore.
Inquilinos da imaginação.
Engenheiro criança sem limites que era
sem querer fabriquei
a casa dos sonhos.

(Cássio Almeida)

2 comentários:

Felipe Argiles Silveira disse...

mto linda todas poesias!!!
uma mistura de imaginação com a vida concreta é q faz com q poesias sejam tão lindas e divertidas de se ler!!
"a filosofia ñ precisa ser complicada, quanto mais simples melhor"!
e vamos continuar assim, afogando nossos segredos, disfarçando nossos medos em tranquilas poesias!!!
abração!!

Um Anti Pudico Condicional, chamado Allisson disse...

Olá, primeira vez que entro neste blog, gostei muito. Parabéns, irei adicionar-lo aos favoritos.
Meu nome é Allisson e tenho um blog tb
garotodalua.blogspot.com

=)