Qualquer hora dessas me serve
pé na estrada e vou.
A estrada que ia, mesma estrada que vem.
E não me escapa qualquer detalhe
gravado pelos olhos.
No meu quintal há um rio
onde navega a minha imaginação
vou até onde o rio possa me levar
não tenho medo não
do que possa encontrar
pego carona na correnteza e vou.
Eu deixo para trás a minha rua,
a minha sombra da Figueira,
e vou navegando por aí.
Há um rio no meu quintal
e pouco importa onde possa me levar
uma hora chegará o mar,
uma hora chegará o mar.
(Cássio Almeida)
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